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PL das Fake News um jaboti para aumentar as receitas das mídias comerciais

PL das Fake News um jaboti para aumentar as receitas das mídias comerciais

PL das Fake News um jaboti para aumentar as receitas das mídias comerciais – O projeto de lei 2630/20, conhecido como PL das Fake News, foi apresentado no Congresso Nacional em 2020 com o objetivo de combater a disseminação de informações falsas na internet.

No entanto, desde sua apresentação, o projeto tem sido alvo de críticas e controvérsias.

Entre as principais posições contrárias ao PL das Fake News, destacam-se:

    1. Restrição à liberdade de expressão: alguns críticos argumentam que o projeto pode limitar a liberdade de expressão na internet, uma vez que prevê a possibilidade de remoção de conteúdos considerados falsos ou enganosos pelos provedores de redes sociais e serviços de mensagens.
    2. Além disso, o projeto também prevê a obrigatoriedade de cadastro de usuários em serviços de mensagem, o que poderia comprometer a privacidade e a segurança de dados pessoais
    3. Ineficácia na prevenção da disseminação de fake news: outros críticos afirmam que o projeto não seria eficaz para combater a disseminação de informações falsas na internet, uma vez que muitas delas são compartilhadas por meio de redes privadas de mensagens, que não poderiam ser monitoradas pelos provedores de serviços.
    4. Possibilidade de censura: há ainda quem argumente que o PL das Fake News poderia abrir caminho para a censura na internet, uma vez que caberia aos provedores de serviços decidir quais conteúdos seriam considerados falsos ou enganosos e, portanto, passíveis de remoção.
    5. Falta de consenso: por fim, há também quem defenda que o projeto deveria ser mais discutido e debatido antes de ser aprovado, uma vez que ainda há muitas dúvidas e divergências sobre o tema, tanto entre especialistas quanto entre a população em geral.

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PL das Fake News um jaboti para aumentar as receitas das mídias comerciais

Jabuti adicionado ao PL, com o qual as mídias ditas profissionais, ficariam com a maior fatia das verbas publicitárias, enquanto as mídias menores, veriam os recursos diminuírem.

Não é possível afirmar com certeza se a Rede Globo, assim como as demais mídias comerciais, serão beneficiadas após a aprovação do projeto de lei 2630/20, conhecido como PL das Fake News.

Será acaso, que a Rede Globo e outros grandes veículos de comunicação têm se posicionado a favor do PL das Fake News, argumentando que ele é uma importante ferramenta para combater a disseminação de informações falsas e garantir a integridade do processo eleitoral.

Nesse super interessante artigo de Ângela Carrato – Jornalista e professora da UFMG e conselheira da ABI, no resumo que segue abaixo, questiona justamente a forma com a qual a Globo e seus múltiplos canais, vem dando destaque e defendendo o PL das Fake News.

Sugerimos a leitura aqui no site: Novo Jornal

Aqui, um breve resumo da autora:

Leonel Brizola costumava dizer que para uma pessoa estar do lado certo da história, era suficiente se posicionar contra a TV Globo.

Aqueles que, por dever profissional, como eu, ou aqueles que buscam informação assistindo ao Jornal Nacional, devem ter percebido o entusiasmo da rede dos irmãos Marinho pelo projeto de lei 2630/20, conhecido como Lei das Fake News.

A rede Globo tem transmitido recentemente longas entrevistas com o relator do projeto, Deputado Orlando Silva (PC do B-SP), fornecendo um espaço sem precedentes para uma figura de esquerda. Além disso, um batalhão de comentaristas e editorialistas do jornal O Globo foi convocado para completar a defesa de que é hora de combater as fake news por meio de legislação específica.

Para justificar esse esforço, a mídia da família Marinho nos lembra que os recentes atos criminosos contra escolas em Santa Catarina e Espírito Santo, que resultaram na morte de crianças, foram organizados ou tiveram apoio das redes sociais.

No entanto, o que justifica o entusiasmo da Globo por este projeto de lei, já que ela e o conglomerado de mídia a que pertence são inimigos históricos de qualquer proposta envolvendo a regulação da mídia?

O artigo discute a postura de Orlando Silva, o relator do projeto de lei contra as fake news, que recentemente recebeu grande apoio da TV Globo, apesar da rede de televisão ter criticado publicamente Silva em 2007 por gastar R$ 8,30 em uma tapioca com o cartão corporativo.

Nesse artigo, aponta a estranheza dessa mudança de posição da Globo, especialmente considerando que o governo Lula está enfrentando pressão política intensa, incluindo a abertura de duas CPIs na próxima semana.

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, também não tem comentado sobre o assunto, o que é incomum para ele.

E, o texto, segue, com as Fake News do Tarcísio (governador/SP) o caso dos 50 bilhões da Ucrânia (investimentos no Brasil), destacado na CNN, e espalhado pelas redes bolsonaristas.

O jabuti da Globo, as CPIs e as fake news desses governadores não são fatos isolados, mas sim, integram a nova ofensiva dos golpistas cujo objetivo é inviabilizar o governo Lula.

Resta saber como o Planalto irá reagir, pois se o pedido de desculpas que Tarcísio fez a Lula soa tão falso quanto uma nota de três reais, a disposição dos golpistas em atingir a mídia independente e, com isso, prejudicar o próprio governo, é real.

Leonel Brizola estava certo.

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